sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A incerteza de amar.


Se ser ou não ser é a questão,
O que faço então com minhas dúvidas?

Com as incertezas que me rasgam o peito?
Que me inquietam,
E me tiram o sono, mesmo estando ao leito.

Por que se as ilusões do sentir,
Se opõe a fortaleza do saber,
Elas me fazem tomar cada segundo a refletir.
E cada pensamento racional,
Só me vem fazer sofrer.

E na paz de cada lágrima não derramada,
Se esconde uma história,

Que um dia pode ser contada...

Uma sorte,

Que um dia pode ser roubada...

Ou mais uma página,

Que um dia pode ser virada...


Mas o destino!
Que ainda dizem não se poder escolher,
Nada mais é do que uma poça de tinta...
A vida, um alvo papel,
E nossas escolhas, uma caneta a escrever.

Se contra todas as probabilidades,
Está um desejo, puro e verdadeiro,
Então de sonho, se deve chamar.
Pois se for curto e passageiro,
Ou fácil de alcançar,
Então este não se vale a pena sonhar.

E sonhos não são contos de fadas.
Viver não é apenas vencer,
E histórias de amor,
Não são contadas apenas com risadas,
Nenhum final é feliz, sem antes um sofrer.

E se o medo,
Torna todo caminho escuro e incerto,
No final sempre haverá uma luz a iluminar,
Cada vez que se entregar, com o coração aberto.
Estará a luz de uma estrela refletindo seu olhar,
Luz de um amor, amando...
A incerteza de amar.

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